domingo, 15 de abril de 2018

TEXTO: HISTÓRIA DE BARATA - (SÉRIES INICIAIS) - MARIA DO CARMO BRANDÃO - COM GABARITO

Texto: HISTÓRIA DE BARATA

         Sou uma barata. É isso mesmo que vocês escutaram. Uma ba–ra-ta!
         Pobre de mim! Escura, cascuda, duas antenas que mais parecem chifres, sou mesmo horrorosa. O bicho mais detestado do mundo. Vão me vendo e botando o pé. Querendo matar, esfacelar.
         --- Oh! Uma barata! Mata, mata essa nojenta!
         A nojenta, é claro, sou eu. A rejeitada. Sem nunca ´ter feito mal a ninguém. Só porque nasci feia e sem graça nenhuma. Não é à toa que vivo pelos cantos, sempre correndo. Morrendo de medo daquele homem que vai dar uma vassourada. Isso quando ela não desmaia antes, de HORROR!                                                         
Maria do Carmo Brandão. Barata tonta,
Belo Horizonte, Editora RHJ, 1987

Entendendo o texto:
01 – O título do texto é:
      História de barata.

02 – A autora do texto é:
      Maria do Carmo Brandão.

03 – Qual a cidade de publicação do livro “Barata tonta”? E o ano?
      Belo Horizonte. Em 1.987.

04 – Reescreva a frase trocando a palavra grifada por outra de mesmo significado.
      Vão me vendo e botando o pé. Querendo matar, esfacelar.
      Vão me vendo e botando o pé. Querendo matar, esmagar.

05 – Quem narra a história do texto?
      A barata.

06 – Em que pessoa do singular está o texto?
      1ª pessoa do singular.

07 – Grife os pronomes no texto.
      Isso, que, vocês, mim, me, eu, essa, ninguém, nenhuma, ela, daquele.

08 – Substitua a palavra grifada por um pronome.
     a) A barata é um bicho nojento.
      Ela é um bicho nojento.

     b) Eu e você escutamos o barulho da barata.
      Nós escutamos o barulho da barata.

09 – O texto fala de um animal que é:
(   ) vertebrado.                 (X) invertebrado.

10 – “Pobre de mim! Escura, cascuda...” Quem disse esta frase?
      A barata.

11 – Do que a barata vive morrendo de medo?
      Do homem que vai dar uma vassourada.

12 – Você concorda com a frase do texto:
      “O bicho mais detestado do mundo.” Justifique sua resposta.
      Sim. Por se tratar de um inseto feio e nojento.

13 – Você tem medo de barata? Explique.
      Resposta pessoal do aluno.




sexta-feira, 13 de abril de 2018

FILME(ATIVIDADES): BULLYING VIRTUAL - CHARLES BINAMÉ - COM GABARITO

Filme(ATIVIDADES): BULLYING VIRTUAL

Data de lançamento: 20 de fevereiro de 2012 diretamente para TV (2h 00min)
Direção: Charles Binamé
Gênero: Drama
Nacionalidade: Canadá

SINOPSE E DETALHES
        Taylor Hillridge (Emily Osment) é uma adolescente comum, que ganha um computador de presente de aniversário e logo cria um perfil em uma rede social. Vítima de cyberbullying, ela passa a ser rejeitada pelos conhecidos no "mundo real" e tenta superar o drama trocando experiências com pessoas que sofreram o mesmo tipo de humilhação.

Entendendo o filme:
01 – O filme Bullying Virtual:
a) (X) conta a história da estudante do Ensino Médio chamada Taylor (Emily Osment) que sofre bullying virtual após ganhar um notebook da mãe e criar um perfil em uma rede social.
b) ( ) conta a história de uma menina que estuda na faculdade e sonha em ganhar um computador pessoal , mas ela sofre bullying virtual na escola.

02 – A mãe de Taylor Kris (Kelly Rowan):
a) ( ) controlava tudo o que Taylor fazia na escola, mas não controlava o que a menina fazia no computador que era compartilhado por ambas.
b) (X) No dia do aniversário de Taylor a presenteia com um notebook.

03 – Taylor cria um perfil no site "Clickster", mas seu irmão:
a) (X) fica com ciúmes ou inveja por Taylor ter um notebook só para ela. Descobre a senha da irmã, invade o perfil e começa a publicar mensagens difamatórias sobre ela.
b) ( ) fica com ciúmes e começa a inventar maldades sobre a irmã para a mãe tomar o notebook dela.

04 – Após a atitude do irmão de Taylor, a turma da escola onde ela estuda:
a) (X) começam a praticar cyberbullying com a menina, escrevendo comentários horríveis nas redes sociais sobre ela.
b) ( ) começam a ignorar a existência do irmão de Taylor.

05 – Quem é James no filme?
a) ( ) é um amigo que estuda na mesma sala de Taylor e é muito próximo a ela.
b) (X) é a amiga Samantha que criou um perfil falso na página do "Clickster" com o nome de James.

06 – Quem é Scott no filme?
a) ( ) um amigo próximo da família de Taylor.
b) (X) um rapaz da escola por quem Taylor é apaixonada.

07 – Após sofrer cyberbullying por muitos dias, qual foi o acontecimento que fez Taylor desistir da sua vida?
a) (X) a postagem de um vídeo difamatório sobre Taylor que foi feita pelos amigos de Lyndsay.
b) ( ) as postagens maldosas de James sobre ela ter contraído uma DST.

08 – Após a leitura do texto ao lado cite três formas de bullying virtual sofrida pela personagem do filme.
      Difamação, injúria, falsa identidade.

09 – Qual forma você acha a mais injusta? Por quê?
      Resposta pessoal.

10 – Você conhece ou já ouviu falar de alguém que tenha sofrido algumas dessas formas de bullying virtual?
      Resposta pessoal.

11 – Pesquise:
- Sobre depoimentos de pessoas que sofreram cyberbullying.
- Sobre as legislações atuais e enquadramento penal em relação ao cyberbullying.
      Ao final faça um mural informativo na sua escola.
      Resposta pessoal do aluno.

MÚSICA(ATIVIDADES): ONDE ESTÁ A HONESTIDADE - NOEL ROSA - COM GABARITO

Música(Atividades): Onde está a honestidade

NOEL ROSA

Você tem palacete reluzente
Tem joias e criados à vontade
Sem ter nenhuma herança ou parente
Só anda de automóvel na cidade...

E o povo já pergunta com maldade:
Onde está a honestidade?
Onde está a honestidade?

O seu dinheiro nasce de repente
E embora não se saiba se é verdade
Você acha nas ruas diariamente
Anéis, dinheiro e felicidade...

Vassoura dos salões da sociedade
Que varre o que encontrar em sua frente
Promove festivais de caridade
Em nome de qualquer defunto ausente...

                                         ROSA, Noel. Disponível em: www.mpbnet.com.br.
                                                                                      Acesso em: abr. 2010.

Entendendo a canção: 
01 – Qual o conteúdo desta canção?
      Seu conteúdo é a crítica social.

02 – Na primeira estrofe o autor deixa nas entrelinhas que a pessoa de quem fala era uma pessoa:
a)   Trabalhadora.
b)   Honesta.
c)   Corrupta.
d)   Religiosa.

03 – O texto pertence ao patrimônio literário-cultural brasileiro é atualizável, na medida em que ele se refere a valores e situações de um povo. A atualidade da canção “Onde está a honestidade”? de Noel Rosa, evidencia-se por meio:
     a)     Da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.
     b)    Da crítica aos ricos que possuem joias, mas não têm herança.
     c)     Da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.
     d)    Do privilégio de alguns em clamar pela honestidade.
     e)     Da insistência em promover eventos beneficentes.

    04 – Nos versos:
            “Você acha nas ruas diariamente
             Anéis, dinheiro e felicidade...”.
Que figura de linguagem encontramos nestes versos?
      Ironia.

05 – Cite um verso que possui a figura de linguagem METÁFORA.
      “Vassoura dos salões da sociedade.”

06 – Baseado na letra da canção, o que o eu poético nos quis mostrar?
      Ele nos mostra que já naquela época (1936/37) quando compôs a canção havia corrupção e que o povo já se revoltava contra ela.
       
        Mas o que eu quero contar é sobre o samba que o filho fez nesta ocasião. Isso ocorreu lá nos idos de 1936/37. Só para mostrar que já naquela época havia corrupção e que o povo já se revoltava contra ela. O samba levava por nome - "Onde está a honestidade"? Também quero deixar bem claro que não foi também nessa época em que a corrupção foi inventada. É evidente que a honestidade criticada é a honestidade dos políticos, já que o povo trabalhador sempre foi muito honesto.

FÁBULA: O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA - COM GABARITO

Fábula: O GALO DE BRIGA E A ÁGUIA


        Dois galos estavam disputando, em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é autoproclamado o vencedor.
        O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.
        O vencedor, tomado de orgulho e vaidade, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.
        Uma Águia, que pairava ali perto em busca de alimento, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.
        O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.
        MORAL: Orgulho ou arrogância ainda é o caminho mais curto para a ruína e a perdição.
                                                                                     Disponível em:
                        < www:sitededicas.ne10.uol.com.br/fabula22a.htm >.
                                                                Acesso em: 19 de jul. 2016
01 – De acordo o texto, pode-se afirmar que:
A) o galo vitorioso vive sua glória num pequeno espaço de tempo.
B) o galo derrotado foi tomado de orgulho e vaidade.
C) os dois galos foram derrotados pela águia.
D) a águia queria a vitória do galo derrotado.

02 – No penúltimo parágrafo do texto, a palavra “águia” é precedida pelo artigo indefinido “uma”. Em casos como esse, o uso do artigo indefinido é determinado pelo seguinte fator:
A) o substantivo não ter sido apresentado anteriormente no contexto.
B) a preferência do autor do texto.
C) o gênero do substantivo empregado no contexto.
D) o substantivo não ser acompanhado de adjetivo.

03 – As fábulas sempre terminam com uma moral da história, isto é, com um ensinamento. Identifique a frase que traduz a ideia principal do texto.
A) O orgulho ou a arrogância são responsáveis pela vitória.
B) O orgulho ou a arrogância não levam à vitória.
C) O orgulho ou a arrogância facilitam a vitória.
D) O orgulho ou a arrogância determinam a vitória.

CONTO: COMO AJUDAR SEU FILHO PEQUENO A LIDAR COM A VAIDADE - COM GABARITO

Conto: COMO AJUDAR SEU FILHO PEQUENO A LIDAR COM A VAIDADE


    O excesso de vaidade pode prejudicar o desenvolvimento físico e psicológico de seu filho. Saiba como evitar isso desde cedo Adriana Carvalho Escolher uma roupa bonita para ir à festinha, passar batom, usar perfume: a vaidade pode se manifestar desde muito cedo na vida das crianças. Quando praticada com moderação, ela é muito saudável, pois ajuda a construir a boa autoestima dos pequenos. "Na medida certa, a vaidade é benéfica e necessária, pois funciona como uma motivação: estimula a criança a querer ser admirada", explica a educadora Marta Campos, coordenadora de apoio pedagógico da Escola Viva, de São Paulo.
        O problema é quando a preocupação com a vaidade se torna excessiva, colocando em risco o desenvolvimento físico e psicológico dos filhos. É o caso das crianças que usam sapatos com salto alto ou roupas que as deixam parecidas com mini adultos. Também é o caso daquelas que são incentivadas a valorizar apenas o que é "de marca" ou o que custa muito caro.
    O melhor jeito de ensinar é pelo exemplo. "Se a mãe ou pai são extremamente vaidosos, podem reforçar esse comportamento nos filhos", diz Andrea Ramal, doutora em Educação pela PUC-Rio. "Por isso, os pais devem saber dosar a preocupação com a vaidade e dar exemplos também da importância de outros valores como a inteligência, a honestidade, a humildade, etc. Mostrar que não é fundamental ter a roupa mais cara ou o carro da moda", afirma Andrea.
                                                                                    Disponível em:
< www.educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/como-ajudar-seu-filho-pequeno-lidar-vaidade743075.shtml >
                                            Acesso em: 19 de jul. 2016. (Fragmento)
Entendendo o texto:
01 – O texto aborda a vaidade na infância. Segundo a autora, esse sentimento:
A) é preocupante quando coloca em risco apenas o desenvolvimento físico.
B) deve ser um comportamento combatido pelos pais.
C) nunca é benéfico ou necessário.
D) pode ajudar na construção da autoestima das crianças.

02 – Leia: "Se a mãe ou pai são extremamente vaidosos, podem reforçar esse comportamento nos filhos." A expressão destacada exprime uma ideia de:
A) comparação.
B) consequência.
C) tempo.
D) dúvida.


FÁBULA: UM FOGUETE EXTRAORDINÁRIO - OSCAR WILDE - COM GABARITO

Fábula: UM FOGUETE EXTRAORDINÁRIO
              OSCAR WILDE


     Ia casar-se o filho do rei. O país estava em festa. [...] Depois de três dias, celebrou-se o casamento. [...]
  À meia-noite devia começar uma grande exibição de fogos de artifício. [...] Depois que o pirotécnico do rei dispôs tudo, os fogos começaram a conversar:
        - O mundo é mesmo muito bonito – disse um busca-pé. – Olhem aquelas tulipas amarelas. Mesmo que fossem bombas, não seriam tão bonitas. Tive a sorte de ter viajado: as viagens nos ensinam a julgar as coisas com sabedoria.
        - O jardim do rei não é o mundo, seu busca-pé pateta! – replicou um grande fósforo de cor. – Você precisa de três dias para percorrer o mundo.
        - O mundo é o lugar de onde a gente gosta – retrucou uma roda de fogo.
        Discutiram sobre isso algum tempo, até que ouviram uma tosse forte e seca; todos olharam.
        A tosse provinha de um foguete gordo e arrogante, amarrado à ponta de uma vara. Antes de falar, tossia sempre, para chamar a atenção. O foguete tossiu mais uma vez, e começou a falar em tom importante, como se estivesse a ditar suas memórias:
        - Que sorte para o filho do rei! Casou-se no mesmo dia em que vou subir. Os príncipes têm muita sorte.
        - Onde já se viu! – interrompeu o busca-pé.
        - Pensei que fosse justamente o contrário: nós é que vamos ser queimados em homenagem ao príncipe.
        - Este pode ser o teu caso, mas não o meu – replicou o foguete. – Comigo, o caso é diferente: sou um foguete importante, de uma família importante. [...] Imaginem só se alguma coisa me acontece esta noite: que desgraça para todos! O príncipe e a princesa nunca mais seriam felizes! O rei, coitado, morreria de dor. Francamente, quando penso na importância da minha posição, chego a derramar lágrimas.
        - Cuidado para não ficar molhado – comentou o fósforo de cor.
        [...]
        A Lua nasceu, e do palácio chegaram sons de música.
        O príncipe e a princesa abriram o baile. Dançavam tão bem que até as açucenas se ergueram mais para espiá-los. As outras flores marcaram o compasso. Na última pancada da meia-noite, vieram todos para o terraço, e o rei ordenou ao régio pirotécnico:
        - Pode começar.
        O pirotécnico fez uma reverência e encaminhou-se para o fundo do parque, acompanhado de seis ajudantes, levando cada um deles um archote. Foi um espetáculo de fato magnífico.  
        - Ziz! Ziz! – fazia a roda de fogo girando, girando.
        - Bum! Bum! – diziam as bombas.
        Todos fizeram grande sucesso, menos o foguete-de-lágrimas. Estava tão úmido por ter chorado que não conseguia pegar fogo. Seus parentes pobres, aos quais sempre falava com ar desdenhoso, subiram ao céu como belas e imensas flores de ouro, despetaladas em luz. A corte aplaudia e a princesa ria, felicíssima.
        “Acho que estão me reservando para outra grande solenidade”, pensou o foguete. “Só pode ser isso.”  
        E sentiu-se ainda mais orgulhoso do que antes.
        No dia seguinte, os empregados foram desmanchar a plataforma.
        “É uma comitiva que vem falar comigo”, pensou o foguete. “Vou recebê-la com a minha conhecida dignidade.”
        Ergueu o nariz, franziu as sobrancelhas, como se estivesse pensando alguma coisa da maior importância. Mas eles não lhe prestaram qualquer atenção. Só quando já se retiravam, um deles gritou:
        - Foguete ordinário! Foguete ordinário! – disse ele, enquanto girava. - impossível! Foguete extraordinário, foi isto o que o homem disse. Extraordinário e ordinário soam muito parecidos. [...]
        E caiu dentro da lama.
        - Não é confortável aqui - observou- mas acho que me enviaram para uma estação de águas a fim de recuperar minha saúde. Meus nervos estão mesmo meio abalados, e preciso de repouso.
        [...]
        De repente, dois meninos de blusas brancas chegaram trazendo gravetos de lenha e uma chaleira.
        “Devem ter sido enviados pelo rei”, pensou o foguete.
        - Olha este troço aí! - exclamou um dos meninos, retirando o foguete da lama.
        - Este troço! – replicou o foguete. – Devo estar ouvindo muito mal.
        - Coloca isso também na fogueira – disse o outro menino.
        Empilharam os gravetos, puseram o foguete em cima e chegaram-lhe fogo.
        - Ótimo! – bradou o foguete. – Vão lançar-me ao espaço em plena luz do dia, para que todos possam ficar encantados comigo.
        Enquanto se esquentava a água da chaleira, os meninos cochilaram na relva. O foguete, muito úmido, levou tempo para pegar fogo.  
        - Afinal, agora parto para o espaço – gritou ele, todo estivadinho. – Irei até a Lua, além de Marte, além do Sol! Irei tão alto que...
        Chii!Chii!Chii! E o foguete por fim subiu, a bradar:
        - Que delícia! Estou indo para o Cosmo! Que espetáculo!
        Mas ninguém reparou nele.
        Começou então a sentir por dentro um formigamento esquisito.
        “Vou explodir”, pensou. “Vou incendiar o mundo inteiro! Vou dar um estrondo tão fabuloso que ninguém falará de outra coisa durante um ano.”
        E, na verdade, explodiu, pois a pólvora cumpriu o seu dever. Mas, ninguém, ninguém, ouviu o estouro do foguete, nem mesmo os meninos deitados sobre a relva.
        Do foguete só restou a vareta, que caiu na cabeça de um ganso.
        - Deus do céu! – exclamou o ganso. – Começou a chover pedaço de pau.
        - Eu sabia que causava furor – murmurou, ofegante, o foguete-de-lágrimas. E morreu.

WILDE, Oscar. In: O príncipe feliz. Tradução e adaptação de Paulo Mendes Campos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005. p. 34-35. (Fragmento)
Glossário:
Pirotécnico: Especialista em fogos de artifício.
Dispôs: Arrumou
Régio: Relativo ao ou próprio rei.
Archote: Facho que se acende com breu para iluminar ao ar livre.
Desdenhoso: Que demonstra desprezo ou orgulho.
Estivadinho: Orgulhoso, cheio de si.
Furor: entusiasmo.
Foguete: engenho pirotécnico que consiste em um tubo de papelão carregado com pólvora, e que, ao se atear fogo ao pavio, ocorre a expulsão de gases por combustão, que o leva para o alto, onde estoura com ruído; fogo do ar, foguete do ar, fogos, rojão.

Entendendo a fábula:
01 – O texto é de Oscar Wilde, um irlandês que, com muito humor, escrevia histórias em que criticava a sociedade de seu tempo. Esse texto faz parte do livro O príncipe feliz, que reúne histórias curtas que o autor escreveu para seus filhos. Nesse texto, o escritor só NÃO faz referência:
A) à inveja.
B) à vaidade.
C) à arrogância.
D) ao orgulho.
02 – O foguete interrompe a discussão dos fogos sobre o mundo para:
A) expressar sua opinião sobre o mundo.
B) falar a respeito de si mesmo.
C) comentar a cerimônia de casamento.
D) criticar o busca-pé.

03 – De acordo com o texto, NÃO se pode afirmar que:
A) as lágrimas do foguete atrapalharam sua apresentação.
B) os fogos conversaram a respeito do que pensavam sobre o mundo.
C) aquecido pela fogueira, o foguete explode e é enviado para uma estação de águas.
D) o foguete foi chamado de “ordinário” e de “troço”.

04 – No trecho “Meus nervos estão mesmo meio abalados, e preciso de repouso”, o adjetivo em destaque informa que o foguete encontrava-se:
A)  Irritado.
B) emocionado.
C) espantado.
D) tímido.

05 – Em uma narrativa, a oposição, a luta, o desequilíbrio entre duas forças ou personagens chamasse conflito. O principal conflito da história, na qual está envolvido o foguete é:
A) o desejo de ser o centro das atenções e o fato de isso não ocorrer.
B) a desejo de brilhar em uma festa de casamento ou em uma outra.
C) o desejo de fazer sucesso e o fato de ter de dividir sua atenção com seus parentes pobres.
D) o desejo de agradar ao rei ou aos convidados.

06 – Na passagem “- Coloca isso também na fogueira”, a palavra em destaque refere-se
A) ao ganso.
B) aos gravetos de lenha.
C) a uma vareta.
D) ao foguete.

07 – Na frase “A Lua nasceu, e do palácio chegaram sons de música”, os verbos destacado são empregados no pretérito, porque os fatos aconteceram
A) no mesmo momento em que foram narrados.
B) antes de serem narrados.
C) muito tempo depois de serem narrados.
D) algum tempo depois de serem narrados.

08 – Releia: “Chii! Chii! Chii! E o foguete por fim subiu (...)”. No texto, foi empregada a expressão sublinhada para
A) repetir o ruído da explosão do foguete.
B) indicar a temperatura do foguete.
C) demonstrar o espanto do foguete.
D) reproduzir o ruído da queima do foguete.

09 – No trecho “- Deus do céu! – exclamou o ganso. – Começou a chover pedaço de pau”, o sinal de exclamação foi utilizado para exprimir
A) revolta.
B) piedade.
C) súplica.
D) espanto.

10. Identifique a alternativa em que todas as palavras foram acentuadas graficamente pelo mesmo motivo.
A) ótimo, pólvora, ninguém
B) úmido, busca-pé, lágrimas
C) impossível, aí, felicíssima
D) memórias, contrário, delícia

Entendendo a tira:
01 – No último quadrinho, o humor é provocado, principalmente,
A) pela interpretação dada à ausência de resposta.
B) pela alegria da Mônica.
C) pela curiosidade da menina.
D) pela preguiça de aguardar uma resposta.
02 – Na frase “Há alguém mais bonitinha do que eu”, a palavra destacada
I.             Possui dígrafo.
II.           Não contém encontro consonantal.
III.          É polissílaba.
IV.         Contém ditongo.

Estão CORRETAS apenas as afirmativas
A) I, II
B) II, III
C) I, II, III
D) II, III, IV

03 – Pode-se afirmar que o objetivo, principal, do texto em estudo é:
A) defender uma opinião.
B) avaliar um comportamento.
C) criticar a falsidade.
D) promover o humor.

04 – De acordo com o texto, a Mônica é uma menina:
A) egoísta.
B) persistente.
C) insegura.
D) vaidosa.