segunda-feira, 12 de março de 2018

TEXTO: ARRANJAR UM NAMORADO NO FACEBOOK? JAIRO BOUER - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: ARRANJAR UM NAMORADO NO FACEBOOK?
   
                                                                                 Jairo Bouer

        Atenção, atenção! Um dos points mais quentes do momento para se descolar um namoro na Internet é mesmo o Facebook. Já se foi o tempo em que bbs, chat, msn ou orkut disputavam o primeiro posto. Se você é do tipo que acredita que vai encontrar a sua metade da laranja na Internet, é uma boa ideia criar um perfil ou olhar com mais atenção o que rola no site criado por Mark Zuckerberg e seus sócios. O Facebook está bombando!
        Mas, como em tudo o que rola na Internet, é bom você ficar de olhos bem abertos para separar o joio do trigo. Meus amigos, cuidado com as armadilhas que se colocam em seu vasto caminho das possibilidades de contato na red. Da mesma forma que você não deve aceitar um presente dado por um desconhecido (dica das nossas sábias avós), também precisa tomar algumas precauções na vida virtual.
        O Facebook (como outras redes sociais) tem algumas vantagens. Você consegue acessar minimamente algumas informações sobre o seu ou a sua pretendente. Fotos, data de nascimento, gostos, formação e, principalmente, os amigos (contatos). Mais uma dica das vovós: "diga-me com quem andas e te direi quem és!". E é bem por ai mesmo! Esse arsenal básico pode dar algumas pistas para você não cair em uma grande roubada.
        (...)
        Da mesma forma que em uma balada você pode conhecer gente que não quer nada com nada e gente que está muito a fim de namorar, no Facebook, a situação é semelhante. Checar com os amigos informações é sempre uma medida prudente. Confiar no seu faro também! O resto é contar com a sorte! E lembrar que da mesma forma que as histórias começam, elas também podem acabar. E a gente tem que aprender a lidar com isso tudo, na vida real ou na vida virtual (que, aliás, andam cada vez mais juntas). Não é mesmo?


Entendendo o texto:

01 – A língua portuguesa põe à disposição de seus usuários recursos linguísticos de modo que, ao serem mobilizados, colaborem para eles atingirem seus objetivos de comunicação. Analise as informações abaixo:
I) Enquanto "você" é empregado por Rosinha para dirigir-se ao rapaz, com quem mantém o diálogo, ou seja, a interação face a face, no texto de Jairo Bouer, "você" chama os leitores para dialogar com o texto escrito.
II) Na tirinha e no texto de Jairo Bouer, o vocábulo "gente" está empregado no lugar do pronome pessoal "nós". Já em "gente que não quer nada com nada e gente que está muito a fim de namorar", "gente" é usado em lugar de "alguém", pronome indefinido.
III) O valor semântico do "se", em "só se você aceitar um namoro facebook", é a mesma em "para se descolar um namoro na Internet"
IV) Em "a gente fica há algum tempo", a ortografia de "há" se justifica, uma vez que, mesmo estando no presente, refere-se ao tempo passado, contrapondo-se ao uso da preposição "a", se o rapaz dissesse "ficaremos daqui a algum tempo", para propor uma situação futura. São corretas apenas:
       a) I e II      
       b) II e III
       c) I, II e IV
       d) II, III e IV.
       e) I, II, III e IV.

02 – Assinale a alternativa incorreta:
       a) No texto de Jairo Bouer, o pronome pessoal "elas" substitui "histórias" e o vocativo "Meus amigos” refere-se aos leitores.
       b) Em "acho que tá na hora da gente namorar", e em "tudo o que rola na Internet", a palavra grifada é um pronome relativo.
       c) O vocábulo Face-book está presente no texto. Em "um namoro face-book", é um adjetivo com função de adjunto adnominal, o que justifica a sua grafia com inicial minúscula; por sua vez, em "O Facebook está bombando!", trata-se de um substantivo próprio com função de sujeito.
       d) Em "... e não pode ter ciúmes quando alguém me cutucar na balada!", é a mesma fala de Jairo Bouer ao dizer que "em uma balada você pode conhecer gente que não quer nada com nada".
        e) O texto retrata uma conversação espontânea, coloquial, percebida pelas marcas de oralidade, tais como "tá" e "Hum..."

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